segunda-feira, 3 de outubro de 2011

No último sábado (01/10/11), fiz a exposição da palestra intitulada “Transtornos Emocionais”, para os professores do Ciep Brizolão 374 – Augusto Rodrigues, onde abordamos as causas da violência escolar, seu desdobramento fora e dentro dos muros da escola e as possíveis soluções, através da pedagogia da presença/afetiva.




Segue um resumo da palestra

Transtornos Emocionais

A violência doméstica é um dos gatilhos dos transtornos emocionais pós-trauma das crianças e dos adolescentes. A violência contra as crianças pode ser mais devastadora quando é cometida por aqueles de quem se espera afeto e proteção, em especial os pais.


Os transtornos emocionais podem internalizar, deixando crianças e adolescentes deprimidos, ansiosos, queixando-se de doenças – provavelmente vítimas do bullying escolar. Outras crianças e adolescentes externalizam os transtornos emocionais, tornam-se agressivos e possivelmente autores do bullying escolar.


A depressão é um dos transtornos mais comumente associado aos transtornos de ansiedade, gerando: pânico, agorofobia (medo de lugares abertos, públicos), transtorno obsessivo compulsivo, fobia social.


Uma das formas mais danosas para a formação da criança é a violência psicológica, sendo uma das formas mais frequente e menos detectada..


É importante ouvir e dar atenção às queixas das crianças, lidar com as situações, liberar os sentimentos de culpa e impotência, perceber as diferentes narrativas e significados específicos.


Atender a criança que sofre maus-tratos, faz parte de uma nova consciência social de proteção à infância e adolescente, especialmente a partir do Estatuto da Criança e do Adolescente.


O caminho e o método empregado para fazer brotarem os valores escondidos, e muitas vezes enterrados e lesados, mas nunca destruídos, do ser humano em formação. Afinal somos obras inacabadas, com potencialidades no campo físico-psíco-espiritual.


O ser humano se desenvolve e “funciona” se for cercado de amor. Ao contrário, não “funciona”, “quebra-se” e vira “monstro”.