quinta-feira, 26 de abril de 2012



No dia 24/04/2012, desenvolvemos a temática “Abuso e violências sexual contra crianças e adolescentes” no CE Presidente Kennedy, município de Belford Roxo.





                                                                   Objetivo
Identificar e prevenir as principais causas do abuso e da violência sexual contra as
Crianças e Adolescentes.

O Abuso sexual é descrito como toda a situação em que uma criança ou adolescente é usado sexualmente por pessoas mais velhas. É preciso estudar as diversas motivações e como elas se combinam em certos indivíduos, grupos sociais e culturais de modo a facilitar a identificação dos mesmos e dos possíveis meios de proteção e defesa das vítimas em potencial.

Qual o sexo do abusador?
O abuso sexual é praticado tanto por homens e mulheres heterossexuais como homossexuais. O abusador não tem “cara”, pode ser qualquer indivíduo em qualquer lugar.
Nenhuma criança ou adolescente está imune ao abuso sexual.

Onde pode ocorrer o abuso sexual?
Em qualquer lugar. Em casa – na escola – na igreja - no clube - na rua – na casa do vizinho – no hospital - Em qualquer hora.

O que o abusador dá em troca?
Brinquedo – dinheiro – roupa – doces – presentes



FORMAS DE VIOLÊNCIA SEXUAL
         (sem contato físico)
- Assédio sexual – caracteriza-se por propostas de relações sexuais.
- Abuso sexual verbal - pode ser definido por conversas abertas sobre atividades sexuais destinadas a despertar o interesse da criança, do adolescente ou chocá-los.
- Telefonemas Obscenos - a maioria deles é feito por adultos
- Voyeurismo – é o ato de observar fixamente atos ou órgãos sexuais de outras pessoas, quando elas não desejam ser vistas e obter satisfação com essa prática.


             COM CONTATO FÍSICO
– São atos que incluem carícias nos órgãos genitais, tentativas de relações sexuais, masturbação, sexo oral, penetração vaginal e anal. Podem ser tipificados e: atentado violento ao pudor, corrupção de menores, sedução e estupro.

INCESTO - É a relação sexual e / ou amorosa entre pessoas de mesmo sangue. Vem acontecendo em praticamente todas as sociedades e culturas desde a Antiguidade até a Modernidade.  Entre:
Pais e filhos – Primos – Avós e netos – Irmãos – Tios e sobrinhos – Padrastos/Madrastas e enteados (as).

PEDOFILIA 
    Atividade sexual com crianças pré-púberes.
O pedófilo é chamado agressor sexual preferencial.
O pedófilo costuma ser “uma pessoa acima de qualquer suspeita” aos olhos da sociedade.
Quem mais sofre pedofilia são meninas entre 7 e 14 anos, negras e pardas das camadas populares.

O estudo da sexualidade nas escolas tem como objetivo prevenir todas essas situações.

Todos contra o Abuso e Violência Sexual
Contra as Crianças e Adolescentes.
Notifiquem: Conselho Tutelar Delegacias Especializadas SOS - Criança ou Disque Denúncia 0800-990-500 Por Escrito – ficha padronizada ou relatório. Por meio de visita ao órgão competente. O denunciante pode ir só ou acompanhado.
Solicitar o atendimento na escola.
Atendimento do conselho na própria escola.




quarta-feira, 11 de abril de 2012

Debatendo as causas e efeitos da pílula do dia seguinte.


C.E. Presidente Kennedy
10/04/2012


Se tomada até 72 horas após a relação sexual ela impede s gestação.

Em muitos casos para evitar a gravidez indesejada é a única forma de não se chegar ao aborto. Para muitos a pílula do dia seguinte é abortiva. Para outros não. Então quando é abortiva ou não?


Para muitos o Aborto Provocado é a expulsão intencional do fruto do amor, isto é, da criança ainda incapaz de viver fora do ventre materno.

Ao longo do debate os (as) alunos (as) foram colocando suas dúvidas, medos, preocupações, tabus em pauta.

Aborto ou não aborto?
Devemos ignorar ou debater o aborto?
É válido ou não os motivos que levam ao aborto?
Devemos chegar à situação do aborto ou evitar a gravidez indesejada?
Devemos legalizar o aborto ou educar sexualmente o ser humano?

A questão não é abortar ou não.
A questão não é legalizar ou não.
A questão é não ficar na incerteza.
A questão é ter uma vida sexualmente sadia.
Para tanto devemos olhar para dentro de nós mesmos, nos responsabilizando por nossos atos, calcado no princípio de que não devemos fazer ao outro aquilo que não desejamos para nós mesmos. (Texto retirado do Livro “Falando de Sexualidade com os Adolescentes” – Volume II – Aborto & Puberdade.)