domingo, 13 de maio de 2012


Pedofilia Feminina

Apesar de a pedofilia predominar entre os heterossexuais masculino, também ocorre entre os heterossexuais femininos e homossexuais de ambos os sexos.

A pedofilia é um fenômeno complexo, sendo necessário estudar as diversas motivações e como elas se combinam em certos indivíduos, grupos sociais e culturas e as causas dessa violência de modo a facilitar a identificação dos mesmos e dos possíveis meios de proteção.

A pedofilia tornou-se tema bastante comentado nos últimos anos, nos meios de comunicação, por especialistas da área da criança e do adolescente e outros profissionais preocupados com o comportamento humano. Isso se deve ao fato da grande visibilidade de situações de pedofilia, associadas principalmente à pornografia na Internet. Porém, ocultam os poucos dados estatísticos da pedofilia feminina que é tão nociva quanto a pedofilia masculina.

O conceito social da pedofilia define-se pela atração erótica por crianças. Essa atração pode ser elaborada no terreno da fantasia (fetichismo) ou se materializar em atos sexuais com meninas e meninos. Em ambas as situações o abusador pode ser do gênero masculino ou feminino.

No Brasil fica difícil falar em pedofilia feminina e muito mais de aceitá-la. Pergunte a um adolescente de 14 anos: “Uma mulher de 25 anos dando em cima de você é pedofilia?”

- Ele dirá que não. E completa: Eu sou o cara. – Reflexo da cultura machista.

Em nossa sociedade fica ou não difícil um pai denunciar uma mulher de pedofilia?

Imagine este pai indo à delegacia denunciar um ato de pedofilia feminina contra seu filho.
As formas de aliciar não tem gênero. Dar um doce, uma bala, dinheiro, roupa, em troca de sexo com ou sem contato físico não é único dos homens. Quando se fala então em sedução a mulher é mais sedutora ou não é?

A mulher adulta que alicia sexualmente um adolescente se considera pedófila?
Como a sociedade vê esta situação?
Muitos vão justificar que o garoto vai por que quer.
E quando é a garota, vai por que quer?
E quando é com nosso filho ou filha foram por que quiseram?
E mesmo que queira cabe ao adulto ter o discernimento do que é correto ou errado. Ou não?

Faça uma pesquisa pessoal perguntando aos adolescentes do seu meio social se já foram “paquerados” por mulheres mais velhas.
Desconstruir esses estereótipos é dar nova direção ao nosso olhar em busca do entendimento e da construção de mecanismos os quais nos levam a melhorar nossos comportamentos individuais focando o interesse coletivo. O bem estar físico, psíquico, moral. Afinal é um direito humano vivermos bem e socialmente.

Juntos contra o Abuso e Violência Sexual de Crianças e Adolescentes.




terça-feira, 1 de maio de 2012






 Juntos contra o “Abuso e Violência Sexual de Crianças e Adolescentes."